Arte e Terapia: um caminho para trans-forma-ação.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Vivência em Arteterapia sobre autoestima e autoconhecimento.
AUTOESTIMA é o amor próprio, a capacidade de reconhecer suas virtudes e rir de seus erros.
AUTOCONHECIMENTO é a capacidade inata que nos permite perceber tudo que necessitamos transformar (...) a fim de que possamos vir a ser aquilo que somos em essência! (Hammed)
Venha resgatar sua essência e aprender se amar!!!
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Oficina de Arteterapia para crianças.
Agora em Julho estarei fazendo duas oficinas de Arteterapia para crianças em um novo espaço. Venham conhecer!
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Relações...
Percebi que sempre busco relações...
Relação é um espaço e tempo que existe no "entre".
Entre uma coisa e outra.
O "entre" pode ser muito amplo...
Mas eu especifico aqui que gosto de relações entre as pessoas, principalmente as crianças, e também com a natureza.
Este "entre" é cheio de sentimento, de emoções e de sensações.
As relações podem ser físicas... um toque, um cheiro, uma canção... um abraço, um beijo, palpitação.
Podem ser sentidas no coração... amor, alegria, perdão... afeto, entusiasmo, respeito, admiração.
É claro que existem as relações que provocam algo negativo, como: raiva, inveja, preconceito, intolerância, rejeição...
O fato é que em uma RELAÇÃO sempre se aprende, se você estiver aberto e ouvir seu coração!
É fácil?! Não.
Mas é saudável, criativo, enriquecedor...
Viver o que há "entre" é realmente viver! Pois não estamos sozinhos no mundo. E para nos reconhecermos precisamos nos relacionar com o outro, só assim saberemos do que gostamos ou não, como reagimos a uma situação, se somos pacientes ou não.
Para mim, esta é uma grande viagem! A viagem pela vida! E como todo viajante busca o conhecimento... Quem se relaciona busca a sabedoria!!!
Contudo, percebi que sempre busco as relações... Não só no âmbito pessoal, como, e talvez propositalmente, no profissional!
Em meu dia a dia me relaciono com meu marido e com meus dois filhos. E aprendo muito com eles. Principalmente, que ainda tenho muito que aprender sobre como me relacionar com cada um em sua individualidade.
Em meu trabalho que eu amo... a Arteterapia. Me relaciono com as crianças. E nem preciso falar o quanto eu aprendo com elas e o quão maravilhoso é esta relação. Apesar de eu ser a terapeuta e ter o objetivo de ajuda-la, encaro tudo como uma relação de troca.
Em Arteterapia, também gostaria de trabalhar com gestante e mãe-bebê. Pois depois de duas gravidezes e dois bebês, me apaixonei por este momento tão especial na vida de uma mulher. E acho que a mulher antes e depois de ter o nenê, precisa ser compreendida e acolhida, assim como o bebê que nasce.
Quando conto histórias, me relaciono com cada ouvinte de uma outra forma. Mas é como se com a história eu respeitasse a história de cada um e tocasse seu coração.
Quando cuido do meu jardim, não estou apenas cumprindo um dever para ter uma casa bonita. Não. Eu me relaciono com toda energia e seres da natureza. Respeito-os e nutro-os com a minha energia, meus pensamentos; além da água, da terra e do sol.
Quando eu pinto meus quadros a relação é diferente. Relaciono-me com a luz das cores, a textura das tintas, o espaço da tela e com o branco da mesma. O branco que desperta o que há de criativo em mim. E coloco na pintura a minha energia, meus pensamentos e sentimentos. E quanto outra pessoa vê a pintura ela sente algo nela. Assim também ocorre um outro tipo de relação, uma relação mais indireta.
Quando se silencio e me recolho, me relaciono comigo mesma. Sentindo e tentando entender o que se passa comigo, como eu sou, do que eu gosto e do que eu não gosto. Muitas vezes é algo confuso ou até dolorido. Mas outras vezes surge uma reflexão como esta que estou escrevendo.
O meu lado artista, criativo, que muitas vezes até me perturba de tanto inquietar minha mente com inúmeros pensamentos, começa agora juntar as coisas e desejar colocar em prática o retratos de algumas relações...
Agora é por a mão na massa, ou melhor, no pincel e na tinta e ver no que vai dar...
Afinal, não consigo ter só um tipo de relação. Meu corpo, minha mente e meu coração me pulsionam a explorar as relações concomitantemente...
Até me sinto meio louca pela inquietação da mente, desejos inúmeros, sentimentos confusos, viver intenso... uma loucura...
Relação é um espaço e tempo que existe no "entre".
Entre uma coisa e outra.
O "entre" pode ser muito amplo...
Mas eu especifico aqui que gosto de relações entre as pessoas, principalmente as crianças, e também com a natureza.
Este "entre" é cheio de sentimento, de emoções e de sensações.
As relações podem ser físicas... um toque, um cheiro, uma canção... um abraço, um beijo, palpitação.
Podem ser sentidas no coração... amor, alegria, perdão... afeto, entusiasmo, respeito, admiração.
É claro que existem as relações que provocam algo negativo, como: raiva, inveja, preconceito, intolerância, rejeição...
O fato é que em uma RELAÇÃO sempre se aprende, se você estiver aberto e ouvir seu coração!
É fácil?! Não.
Mas é saudável, criativo, enriquecedor...
Viver o que há "entre" é realmente viver! Pois não estamos sozinhos no mundo. E para nos reconhecermos precisamos nos relacionar com o outro, só assim saberemos do que gostamos ou não, como reagimos a uma situação, se somos pacientes ou não.
Para mim, esta é uma grande viagem! A viagem pela vida! E como todo viajante busca o conhecimento... Quem se relaciona busca a sabedoria!!!
Contudo, percebi que sempre busco as relações... Não só no âmbito pessoal, como, e talvez propositalmente, no profissional!
Em meu dia a dia me relaciono com meu marido e com meus dois filhos. E aprendo muito com eles. Principalmente, que ainda tenho muito que aprender sobre como me relacionar com cada um em sua individualidade.
Em meu trabalho que eu amo... a Arteterapia. Me relaciono com as crianças. E nem preciso falar o quanto eu aprendo com elas e o quão maravilhoso é esta relação. Apesar de eu ser a terapeuta e ter o objetivo de ajuda-la, encaro tudo como uma relação de troca.
Em Arteterapia, também gostaria de trabalhar com gestante e mãe-bebê. Pois depois de duas gravidezes e dois bebês, me apaixonei por este momento tão especial na vida de uma mulher. E acho que a mulher antes e depois de ter o nenê, precisa ser compreendida e acolhida, assim como o bebê que nasce.
Quando conto histórias, me relaciono com cada ouvinte de uma outra forma. Mas é como se com a história eu respeitasse a história de cada um e tocasse seu coração.
Quando cuido do meu jardim, não estou apenas cumprindo um dever para ter uma casa bonita. Não. Eu me relaciono com toda energia e seres da natureza. Respeito-os e nutro-os com a minha energia, meus pensamentos; além da água, da terra e do sol.
Quando eu pinto meus quadros a relação é diferente. Relaciono-me com a luz das cores, a textura das tintas, o espaço da tela e com o branco da mesma. O branco que desperta o que há de criativo em mim. E coloco na pintura a minha energia, meus pensamentos e sentimentos. E quanto outra pessoa vê a pintura ela sente algo nela. Assim também ocorre um outro tipo de relação, uma relação mais indireta.
Quando se silencio e me recolho, me relaciono comigo mesma. Sentindo e tentando entender o que se passa comigo, como eu sou, do que eu gosto e do que eu não gosto. Muitas vezes é algo confuso ou até dolorido. Mas outras vezes surge uma reflexão como esta que estou escrevendo.
O meu lado artista, criativo, que muitas vezes até me perturba de tanto inquietar minha mente com inúmeros pensamentos, começa agora juntar as coisas e desejar colocar em prática o retratos de algumas relações...
Agora é por a mão na massa, ou melhor, no pincel e na tinta e ver no que vai dar...
Afinal, não consigo ter só um tipo de relação. Meu corpo, minha mente e meu coração me pulsionam a explorar as relações concomitantemente...
Até me sinto meio louca pela inquietação da mente, desejos inúmeros, sentimentos confusos, viver intenso... uma loucura...
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
"Príncipe Adil e os leões."
Havia um rei muito poderoso que se chamava Azad. Ele tinha um único filho, o príncipe Adil, que tinha acabado de completar 18 anos. Logo depois de seu aniversário o rei mandou chamá-lo à sua presença, para que lhe fosse anunciada uma notícia muito importante.
Quando chegou á sala do trono, o grão-vizir lhe disse que sempre havia sido costume na sua família, que o herdeiro do trono, ao fazer dezoito anos, deveria passar por um teste, para provar que poderia ser um bom governante.
O príncipe seguiu seu pai e o grão-vizir até uma cova, que ficava numa rocha distante do palácio. Nele havia uma porta com uma grade. O príncipe olhou através da grade e viu lá dentro, ao fundo, um enorme leão.
Ao vê-lo o animal levantou-se e soltou um rugido de fazer estremecer as paredes. No chão da caverna havia uma quantidade enorme de ossos.
- O que significa isso?- perguntou Adil com muito medo.
-Sua prova é enfrentar esse leão, disse o rei, como todos os seus antepassados fizeram antes de você, para serem dignos de herdar o trono.
O príncipe empalideceu e mal conseguiu falar:
- Enfrentar esse monstro? Como poderei fazer isso? O máximo que consegui até hoje foi matar um antílope não muito grande. Eu tenho certeza que um leão deste tamanho e com toda essa força é um desafio maior que eu, disse o príncipe quase sem voz
- Não se preocupe, disse o grão-vizir. Você não precisa fazer isso agora. Um dia você poderá enfrentá-lo, quando estiver pronto, não há pressa.
Em seguida surgiu um escravo que jogou um naco de carne para o leão, que o devorou imediatamente.
Depois disso Adil já não era mais o mesmo, ainda que seu pai não tocasse no assunto da prova e o tratasse com a consideração de sempre, ele não conseguia parar de pensar no assunto e não tinha mais alegria de viver. Pensava dia e noite na tarefa que tinha que cumprir e achava que tinha que realizá-la o mais rápido possível.
Até que ele não agüentou mais tamanha ansiedade: numa noite, depois de virar e revirar-se na cama, sem conseguir dormir, ele se levantou, vestiu-se , encheu uma bolsa com muitas moedas de ouro e foi até o estábulo. Acordou seu fiel escudeiro e pediu-lhe que selasse o seu melhor cavalo e que avisasse o rei seu pai, que ele havia partido para uma longa viagem.
Depois ele seguiu pela noite enluarada, atrás de uma solução para seu terrível problema. O príncipe nunca havia saído de seu reino e , à medida que se afastava dele, por estradas desconhecidas, foi encontrando lugares que nunca imaginou que existissem.
Ao amanhecer, chegou a uma paisagem muito bela, onde havia um rio e prados verdejantes às suas margens. Enquanto seu cavalo bebia água, o príncipe começou a ouvir um doce som de flautas, que eram tocadas por pastores enquanto cuidavam de seus rebanhos. Adil perguntou a um deles onde poderia passar aquela noite e foi levado ao dono daquelas terras conhecida como a Terra dos tocadores de flautas celestiais.
Harum era seu nome e ele morava numa bela casa muito espaçosa e agradável.
Recebeu o príncipe com grande hospitalidade e foi logo perguntando:
- De onde você vem , meu rapaz?
Adil respondeu com evasivas, dizendo que estava buscando solução para uma questão pessoal e por isso tinha viajado, mas não queria falar no assunto.
Harum disse que ele poderia ficar em sua casa quanto tempo fosse necessário e que ali se sentisse à vontade.
Aquele espaço, a casa, os campos ao redor eram tão agradáveis que o príncipe pensou que poderia passar um bom tempo por ali.
Todos os dias ele passeava pelos arredores descobrindo lugares encantadores e ouvindo o som das flautas dos pastores.
Numa noite quando já havia se recolhido ao seu quarto, o príncipe ouviu rugidos de leões, não longe da casa. Na manhã seguinte, apavorado, perguntou a Harun se por acaso havia algum tipo de leão naquela região.
-Ah sim, respondeu ele calmamente. Este lugar está infestado de leões. Eles saem das suas tocas a noite pra caçar, como você ainda não os tinha notado? Por isso mandei construir esse muro enorme em volta da casa, para proteger a minha família dessas feras. Harun dizia isso dando risadas, como se isso fosse divertido.
Imediatamente, com muito medo o príncipe preparou seu cavalo para partir. Despediu-se de Harun agradecendo e saiu galopando pelo caminho, o mais rápido que podia
Depois de um bom tempo de viagem, chegou a um deserto que não parecia ter fim. Arbustos baixos e secos apareciam de vez em quando, em meio a um vento fustigante que levantava uma poeira insuportável. Adil sabia que precisava logo encontrar água para ele e seu cavalo, pois não sobreviveriam muito tempo àquelas aguras. Ele fez uma prece , pedindo para que pudesse chegar a um oásis.
Como resposta a sua oração, ele viu ao longe no horizonte um acampamento beduíno de tendas negras. Os guerreiros se aproximaram e o saudaram gritando “Asalaamawaliekum”!
Adil foi levado por eles até o sheik, que o recebeu calorosamente, dizendo-lhe que sentia honrado em recebê-lo e que ele poderia ficar ali quanto tempo desejasse.
O chefe guerreiro ofereceu-lhe uma suculenta refeição de carneiro cozido, arroz com especiarias, figos e tâmaras muito doces. Enquanto conversavam o sheik perguntou-lhe qual o motivo de sua viagem.
_Só posso dizer que deixei a minha casa par resolver um problema pessoal, para poder pensar melhor até perceber que está na hora de voltar.
O sheik sorriu e lhe disse olhando-o com seus olhos penetrantes:
- É o tempo que nos dá todas as respostas, se tivermos paciência.
Os dias foram passando e o príncipe estava muito feliz. Achou que poderia ficar ali para sempre.
Um dia, depois de um bom tempo entre os beduínos, o velho sheik lhe falou:
- Meu filho, somos guerreiros e temos que lutar com outras tribos. É preciso ser muito valente para viver entre nós. Gostamos de você e apreciamos a sua companhia. Se quiser permanecer conosco, no entanto gostaríamos de submetê-lo a um teste em que nos mostrasse a sua capacidade guerreira. Está vendo aquelas montanhas no horizonte? Pois lá existem muitos leões. Basta que você mate um deles e traga-nos a sua pele, para que seja imediatamente aceito como um dos nossos.
Adil pôs-se a tremer de pavor e deu uma desculpa ao sheik, falando que tinha que partir com a máxima urgência.
Enquanto abandonava o acampamento, ele disse para si mesmo.
Meu Deus, não consigo entender por que encontro leões em qualquer lugar para onde vou. Pois deixei o palácio do meu pai para evitá-los.
Viajou por muito tempo pela noite cheia de estrelas. De manhã chegou a uma bela região onde as flores cresciam à beira da estrada, por toda a parte.
Ao longe avistou um magnífico palácio, o mais belo que ele já havia visto. Era feito de uma pedra rosada, com colunas de lápis-azúli e balcões de madeira esculpida e pintada de várias cores. Havia fontes nos jardins à sua volta, pássaro de todas as cores, imponentes pavilhões em que se sentia o delicioso perfume de jasmins e rosas.
- Esse lugar parece um paraíso na terra!- disse Adil para si mesmo enquanto se aproximava do palácio.
Chegando aos portões, o príncipe foi conduzido pelos guardas a um suntuoso quarto de hóspedes, onde servos gentis o esperavam com um banho aromático e roupas novas sobre a cama.
Mais tarde foi levado até o Rei, um nobre homem barbudo que perguntou-lhe porque estava viajando.
- Minha situação é muito delicada, tanto que não gostaria de falar dela- respondeu o príncipe um tanto constrangido. Eu deixei meu país com um problema que preciso resolver. Eu entendo disse o rei respeitosamente.
Nesse momento uma porta se abriu e dela surgiu a mais bela jovem que o príncipe já havia visto. Era a princesa Peri Zade, filha do rei, que tinha lindo olhos amendoados e um cabelo negro como a cauda de um pássaro. Adil ficou completamente encantado por ela.
Depois da refeição o rei convidou Adil para percorrer toda extensão do palácio. Tudo naquele lugar era lindo e feito com tanta arte e bom gosto que parecia obra de mãos celestiais.
Admirando aquele esplendor a sua volta o príncipe achou que pudesse viver ali para o resto de sua vida.
Muitos dias se passaram. A princesa Peri Zade dedicava-se a mostrar para Adil os jardins em várias horas diferentes. Um dia ao entardecer ele a ouvia cantar e tocar alaúde quando escutou um som que o deixou paralisado.
- Que ruído foi esse? Ele perguntou interrompendo a música?
_ Foi ali perto daqueles arbustos, parecia um rugido de um leão.
Ela sorriu e lhe disse:
- Ora é só Rustum, nosso guardião, como o chamamos. É nosso animal de estimação. A essa hora ele vigia nossos jardins e a noite ele dorme na porta do meu quarto.
- Desse momento em diante o príncipe não teve mais sossego e no jantar quase não tocou na comida. Quando subiu as escadas, acompanhado pelo Rei, levou um enorme susto com o leão parado à porta do seu quarto.
- Pode-se sentir honrado- disse o rei-, Rustum está tomando conta da de seu quarto. Ele não faz isso com muita gente, pode ficar tranquilo que ele é manso.
- Pois estou com medo dele assim mesmo, respondeu Adil envergonhado.
Entrou no quarto rapidamente e é claro, não conseguiu dormir a noite inteira.
Pela manha começou a pensar em voltar para casa já que havia tantos leões no seu caminho. Seria melhor acabar com esse sofrimento, enfrentar o leão em vez de ficar fugindo a vida toda.
Decidido foi falar com o Rei e lhe disse:
-Peço permissão para voltar e cuidar do meu problema à minha maneira, só assim voltarei a estar em paz comigo mesmo. Tenho agido como covarde, e quero deixar de fazê-lo pela honra de meu pai. Sou filho do rei Azad e fugi do dever que todos os homens da minha família devem realizar.
Agora sinto vergonha e sei que nunca poderei pedir a mão da princesa Peri Zade enquanto não lutar com o leão naquela cova.
- Muito bem falado meu filho, disse o rei. Desde o primeiro momento eu soube quem você era, pois você se parece muito o seu pai quando jovem. Sempre respeitei e admirei o Rei Azad. Vá lute com o leão que eu lhe darei a minha filha em casamento.
O príncipe montou no seu cavalo e galopou de volta para casa pelo mesmo caminho. Quando passou pelo acampamento beduíno o sheik lhe disse:
-Que bom vê-lo príncipe Adil, fui amigo de seu pai quando éramos jovens, eu logo soube quem você era pela enorme semelhança entre vocês. Aliás, e´ muito maior agora do que no dia em que você chegou aqui.
Adil contou o porque estava voltando para casa e o sheik ficou satisfeito.
Logo que chegou na terra dos tocadores de flauta celestiais, encontrou Harum e saudou-o dizendo:
- Quando cheguei aqui pela primeira vez, eu me comportei como um covarde. Agora estou pronto para lutar e fazer o que os meus antepassados fizeram, seja qual for o resultado.
- Muito bem disse o velho homem- Seu pai e eu fomos companheiros quando tínhamos sua idade. Eu sempre soube quem você era e sendo filho dele na hora certa resolveria o seu problema.
Chegando em seu palácio Adil pediu ao seu pai e ao grão vizir que o acompanhasse até a cova do leão, o velho rei o abraçou e o três seguiram para a caverna.
Com uma espada na mão e uma adaga na cintura o príncipe abriu a porta gradeada e entrou, corajosamente. O leão estava lá no fundo e assim que o viu levantou a cabeça e andou na sua direção. Adil foi ao seu encontro e quando tocou na espada para apunhalá-lo ele simplesmente começou a esfregar a cabeça contra o seu joelho, lambendo suas botas.
- O que significa isso? Perguntou Adil
- Como você pode ver ele não faz mal a ninguém- disse o grão vizir. Seu teste era enfrentá-lo sem medo e isso você já fez e agora é digno de ser nosso futuro rei.
Adil mal pode acreditar naquilo, quando voltou ao palácio o leão o seguiu andando ao seu lado.
Todo o reino comemorou a notícia do sucesso do príncipe.
Quando Adil reveleou a seu pai o amor que sentia pela princesa Peri Zade o rei mandou buscá-la.
Depois de um tempo, que pareceu uma eternidade para Adil, a princesa chegou em seu cavalo branco , com uma magnífica comitiva, todos vestidos ricamente para a festa de casamento.
Durante sete dias e sete noites as pessoas comemoraram o casamento de Adil e Peri Zade.
Eles foram muito felizes, Adil tornou-se rei, e no chão do quarto em que costumava estudar ele mandou escrever com letras de ouro: Nunca fuja do leão
Quando chegou á sala do trono, o grão-vizir lhe disse que sempre havia sido costume na sua família, que o herdeiro do trono, ao fazer dezoito anos, deveria passar por um teste, para provar que poderia ser um bom governante.
O príncipe seguiu seu pai e o grão-vizir até uma cova, que ficava numa rocha distante do palácio. Nele havia uma porta com uma grade. O príncipe olhou através da grade e viu lá dentro, ao fundo, um enorme leão.
Ao vê-lo o animal levantou-se e soltou um rugido de fazer estremecer as paredes. No chão da caverna havia uma quantidade enorme de ossos.
- O que significa isso?- perguntou Adil com muito medo.
-Sua prova é enfrentar esse leão, disse o rei, como todos os seus antepassados fizeram antes de você, para serem dignos de herdar o trono.
O príncipe empalideceu e mal conseguiu falar:
- Enfrentar esse monstro? Como poderei fazer isso? O máximo que consegui até hoje foi matar um antílope não muito grande. Eu tenho certeza que um leão deste tamanho e com toda essa força é um desafio maior que eu, disse o príncipe quase sem voz
- Não se preocupe, disse o grão-vizir. Você não precisa fazer isso agora. Um dia você poderá enfrentá-lo, quando estiver pronto, não há pressa.
Em seguida surgiu um escravo que jogou um naco de carne para o leão, que o devorou imediatamente.
Depois disso Adil já não era mais o mesmo, ainda que seu pai não tocasse no assunto da prova e o tratasse com a consideração de sempre, ele não conseguia parar de pensar no assunto e não tinha mais alegria de viver. Pensava dia e noite na tarefa que tinha que cumprir e achava que tinha que realizá-la o mais rápido possível.
Até que ele não agüentou mais tamanha ansiedade: numa noite, depois de virar e revirar-se na cama, sem conseguir dormir, ele se levantou, vestiu-se , encheu uma bolsa com muitas moedas de ouro e foi até o estábulo. Acordou seu fiel escudeiro e pediu-lhe que selasse o seu melhor cavalo e que avisasse o rei seu pai, que ele havia partido para uma longa viagem.
Depois ele seguiu pela noite enluarada, atrás de uma solução para seu terrível problema. O príncipe nunca havia saído de seu reino e , à medida que se afastava dele, por estradas desconhecidas, foi encontrando lugares que nunca imaginou que existissem.
Ao amanhecer, chegou a uma paisagem muito bela, onde havia um rio e prados verdejantes às suas margens. Enquanto seu cavalo bebia água, o príncipe começou a ouvir um doce som de flautas, que eram tocadas por pastores enquanto cuidavam de seus rebanhos. Adil perguntou a um deles onde poderia passar aquela noite e foi levado ao dono daquelas terras conhecida como a Terra dos tocadores de flautas celestiais.
Harum era seu nome e ele morava numa bela casa muito espaçosa e agradável.
Recebeu o príncipe com grande hospitalidade e foi logo perguntando:
- De onde você vem , meu rapaz?
Adil respondeu com evasivas, dizendo que estava buscando solução para uma questão pessoal e por isso tinha viajado, mas não queria falar no assunto.
Harum disse que ele poderia ficar em sua casa quanto tempo fosse necessário e que ali se sentisse à vontade.
Aquele espaço, a casa, os campos ao redor eram tão agradáveis que o príncipe pensou que poderia passar um bom tempo por ali.
Todos os dias ele passeava pelos arredores descobrindo lugares encantadores e ouvindo o som das flautas dos pastores.
Numa noite quando já havia se recolhido ao seu quarto, o príncipe ouviu rugidos de leões, não longe da casa. Na manhã seguinte, apavorado, perguntou a Harun se por acaso havia algum tipo de leão naquela região.
-Ah sim, respondeu ele calmamente. Este lugar está infestado de leões. Eles saem das suas tocas a noite pra caçar, como você ainda não os tinha notado? Por isso mandei construir esse muro enorme em volta da casa, para proteger a minha família dessas feras. Harun dizia isso dando risadas, como se isso fosse divertido.
Imediatamente, com muito medo o príncipe preparou seu cavalo para partir. Despediu-se de Harun agradecendo e saiu galopando pelo caminho, o mais rápido que podia
Depois de um bom tempo de viagem, chegou a um deserto que não parecia ter fim. Arbustos baixos e secos apareciam de vez em quando, em meio a um vento fustigante que levantava uma poeira insuportável. Adil sabia que precisava logo encontrar água para ele e seu cavalo, pois não sobreviveriam muito tempo àquelas aguras. Ele fez uma prece , pedindo para que pudesse chegar a um oásis.
Como resposta a sua oração, ele viu ao longe no horizonte um acampamento beduíno de tendas negras. Os guerreiros se aproximaram e o saudaram gritando “Asalaamawaliekum”!
Adil foi levado por eles até o sheik, que o recebeu calorosamente, dizendo-lhe que sentia honrado em recebê-lo e que ele poderia ficar ali quanto tempo desejasse.
O chefe guerreiro ofereceu-lhe uma suculenta refeição de carneiro cozido, arroz com especiarias, figos e tâmaras muito doces. Enquanto conversavam o sheik perguntou-lhe qual o motivo de sua viagem.
_Só posso dizer que deixei a minha casa par resolver um problema pessoal, para poder pensar melhor até perceber que está na hora de voltar.
O sheik sorriu e lhe disse olhando-o com seus olhos penetrantes:
- É o tempo que nos dá todas as respostas, se tivermos paciência.
Os dias foram passando e o príncipe estava muito feliz. Achou que poderia ficar ali para sempre.
Um dia, depois de um bom tempo entre os beduínos, o velho sheik lhe falou:
- Meu filho, somos guerreiros e temos que lutar com outras tribos. É preciso ser muito valente para viver entre nós. Gostamos de você e apreciamos a sua companhia. Se quiser permanecer conosco, no entanto gostaríamos de submetê-lo a um teste em que nos mostrasse a sua capacidade guerreira. Está vendo aquelas montanhas no horizonte? Pois lá existem muitos leões. Basta que você mate um deles e traga-nos a sua pele, para que seja imediatamente aceito como um dos nossos.
Adil pôs-se a tremer de pavor e deu uma desculpa ao sheik, falando que tinha que partir com a máxima urgência.
Enquanto abandonava o acampamento, ele disse para si mesmo.
Meu Deus, não consigo entender por que encontro leões em qualquer lugar para onde vou. Pois deixei o palácio do meu pai para evitá-los.
Viajou por muito tempo pela noite cheia de estrelas. De manhã chegou a uma bela região onde as flores cresciam à beira da estrada, por toda a parte.
Ao longe avistou um magnífico palácio, o mais belo que ele já havia visto. Era feito de uma pedra rosada, com colunas de lápis-azúli e balcões de madeira esculpida e pintada de várias cores. Havia fontes nos jardins à sua volta, pássaro de todas as cores, imponentes pavilhões em que se sentia o delicioso perfume de jasmins e rosas.
- Esse lugar parece um paraíso na terra!- disse Adil para si mesmo enquanto se aproximava do palácio.
Chegando aos portões, o príncipe foi conduzido pelos guardas a um suntuoso quarto de hóspedes, onde servos gentis o esperavam com um banho aromático e roupas novas sobre a cama.
Mais tarde foi levado até o Rei, um nobre homem barbudo que perguntou-lhe porque estava viajando.
- Minha situação é muito delicada, tanto que não gostaria de falar dela- respondeu o príncipe um tanto constrangido. Eu deixei meu país com um problema que preciso resolver. Eu entendo disse o rei respeitosamente.
Nesse momento uma porta se abriu e dela surgiu a mais bela jovem que o príncipe já havia visto. Era a princesa Peri Zade, filha do rei, que tinha lindo olhos amendoados e um cabelo negro como a cauda de um pássaro. Adil ficou completamente encantado por ela.
Depois da refeição o rei convidou Adil para percorrer toda extensão do palácio. Tudo naquele lugar era lindo e feito com tanta arte e bom gosto que parecia obra de mãos celestiais.
Admirando aquele esplendor a sua volta o príncipe achou que pudesse viver ali para o resto de sua vida.
Muitos dias se passaram. A princesa Peri Zade dedicava-se a mostrar para Adil os jardins em várias horas diferentes. Um dia ao entardecer ele a ouvia cantar e tocar alaúde quando escutou um som que o deixou paralisado.
- Que ruído foi esse? Ele perguntou interrompendo a música?
_ Foi ali perto daqueles arbustos, parecia um rugido de um leão.
Ela sorriu e lhe disse:
- Ora é só Rustum, nosso guardião, como o chamamos. É nosso animal de estimação. A essa hora ele vigia nossos jardins e a noite ele dorme na porta do meu quarto.
- Desse momento em diante o príncipe não teve mais sossego e no jantar quase não tocou na comida. Quando subiu as escadas, acompanhado pelo Rei, levou um enorme susto com o leão parado à porta do seu quarto.
- Pode-se sentir honrado- disse o rei-, Rustum está tomando conta da de seu quarto. Ele não faz isso com muita gente, pode ficar tranquilo que ele é manso.
- Pois estou com medo dele assim mesmo, respondeu Adil envergonhado.
Entrou no quarto rapidamente e é claro, não conseguiu dormir a noite inteira.
Pela manha começou a pensar em voltar para casa já que havia tantos leões no seu caminho. Seria melhor acabar com esse sofrimento, enfrentar o leão em vez de ficar fugindo a vida toda.
Decidido foi falar com o Rei e lhe disse:
-Peço permissão para voltar e cuidar do meu problema à minha maneira, só assim voltarei a estar em paz comigo mesmo. Tenho agido como covarde, e quero deixar de fazê-lo pela honra de meu pai. Sou filho do rei Azad e fugi do dever que todos os homens da minha família devem realizar.
Agora sinto vergonha e sei que nunca poderei pedir a mão da princesa Peri Zade enquanto não lutar com o leão naquela cova.
- Muito bem falado meu filho, disse o rei. Desde o primeiro momento eu soube quem você era, pois você se parece muito o seu pai quando jovem. Sempre respeitei e admirei o Rei Azad. Vá lute com o leão que eu lhe darei a minha filha em casamento.
O príncipe montou no seu cavalo e galopou de volta para casa pelo mesmo caminho. Quando passou pelo acampamento beduíno o sheik lhe disse:
-Que bom vê-lo príncipe Adil, fui amigo de seu pai quando éramos jovens, eu logo soube quem você era pela enorme semelhança entre vocês. Aliás, e´ muito maior agora do que no dia em que você chegou aqui.
Adil contou o porque estava voltando para casa e o sheik ficou satisfeito.
Logo que chegou na terra dos tocadores de flauta celestiais, encontrou Harum e saudou-o dizendo:
- Quando cheguei aqui pela primeira vez, eu me comportei como um covarde. Agora estou pronto para lutar e fazer o que os meus antepassados fizeram, seja qual for o resultado.
- Muito bem disse o velho homem- Seu pai e eu fomos companheiros quando tínhamos sua idade. Eu sempre soube quem você era e sendo filho dele na hora certa resolveria o seu problema.
Chegando em seu palácio Adil pediu ao seu pai e ao grão vizir que o acompanhasse até a cova do leão, o velho rei o abraçou e o três seguiram para a caverna.
Com uma espada na mão e uma adaga na cintura o príncipe abriu a porta gradeada e entrou, corajosamente. O leão estava lá no fundo e assim que o viu levantou a cabeça e andou na sua direção. Adil foi ao seu encontro e quando tocou na espada para apunhalá-lo ele simplesmente começou a esfregar a cabeça contra o seu joelho, lambendo suas botas.
- O que significa isso? Perguntou Adil
- Como você pode ver ele não faz mal a ninguém- disse o grão vizir. Seu teste era enfrentá-lo sem medo e isso você já fez e agora é digno de ser nosso futuro rei.
Adil mal pode acreditar naquilo, quando voltou ao palácio o leão o seguiu andando ao seu lado.
Todo o reino comemorou a notícia do sucesso do príncipe.
Quando Adil reveleou a seu pai o amor que sentia pela princesa Peri Zade o rei mandou buscá-la.
Depois de um tempo, que pareceu uma eternidade para Adil, a princesa chegou em seu cavalo branco , com uma magnífica comitiva, todos vestidos ricamente para a festa de casamento.
Durante sete dias e sete noites as pessoas comemoraram o casamento de Adil e Peri Zade.
Eles foram muito felizes, Adil tornou-se rei, e no chão do quarto em que costumava estudar ele mandou escrever com letras de ouro: Nunca fuja do leão
sábado, 3 de agosto de 2013
Menina autista de 3 anos pinta quadros que valem uma fortuna!
terça-feira, 30 de julho de 2013
Lavanda ou Alfazema.
Quadro de lavanda em tinta acrílica que fiz para minha sala!
A Lavanda ou Alfazema, como é conhecida, tem várias espécies. É usada como ornamento em jardins, pela sua beleza e simplicidade, e na área cosmética, pelo seu perfume e poder relaxante.
Sua função Fitoenergética faz com que atue no 5º chacra: o Laríngeo. "Incentiva a esperar a hora certa para dizer as coisas, economizar com equilíbrio em qualquer aspecto, gera paz interior, completa o "Eu" interior, favorece a lida com muitas coisas ao mesmo tempo sem gerar estresse; ajuda a planejar bem o futuro, criar visão estratégica da vida, ter empreendedorismo, não julgar o próximo, respeitar os limites das outras pessoas." (in Fitoenergética de Bruno Gimenes.
A Lavanda ou Alfazema, como é conhecida, tem várias espécies. É usada como ornamento em jardins, pela sua beleza e simplicidade, e na área cosmética, pelo seu perfume e poder relaxante.
Sua função Fitoenergética faz com que atue no 5º chacra: o Laríngeo. "Incentiva a esperar a hora certa para dizer as coisas, economizar com equilíbrio em qualquer aspecto, gera paz interior, completa o "Eu" interior, favorece a lida com muitas coisas ao mesmo tempo sem gerar estresse; ajuda a planejar bem o futuro, criar visão estratégica da vida, ter empreendedorismo, não julgar o próximo, respeitar os limites das outras pessoas." (in Fitoenergética de Bruno Gimenes.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Arteterapia para crianças.
A cada ano que passa tudo se transforma, seguindo o curso natural da vida. Assim também acontece com o ser humano e as crianças estão aí para nos mostrar isto, basta comparar as crianças de hoje com as de uma ou duas gerações atrás.
Hoje elas mostram-se mais ativas, questionam mais, têm personalidade bem definida, parecem saber bem o que querem e são mais sensíveis. Por isto os adultos muitas vezes se assustam, acham que tem algo de errado com seus filhos ou alunos.
No entanto, o que falta é ver a criança como um ser único em suas características e completo, com: corpo, mente, sentimento; inserido num ambiente que também influencia sua vida.
A criança precisa ser ouvida com atenção, sentir segurança e afeto. Ela precisa expressar o que sente e o que pensa, expressar também o que seu consciente não revela, devido sua idade. Pois muitas vezes ela não tem estrutura cognitiva nem afetiva para lidar com o que se passa com ela.
É aí que entra a Arteterapia, já que é uma terapia que utiliza o recurso da arte como expressão do que se passa no interior de cada um.
Ao pintar, desenhar, colar, modelar, criar, a criança estará expressando seus sentimentos mais profundos e isto já trará um alívio a ela. Ao observar o resultado e conversar com a terapeuta a criança vai organizando seus pensamentos e sentimentos, tornando-os mais conscientes.
A criança percebe que a sessão de Arteterapia é o espaço dela. Que lá ela será ouvida, poderá se expressar, será respeitada e também aprenderá respeitar os limites, podendo se sentir segura e acolhida. Ela terá um espaço para entrar em contato consigo mesma, se autoconhecer e se aceitar.
A Arteterapia pode ajudar crianças com: dificuldade de aprendizagem, dificuldade de se concentrar, ansiedade, agitação, timidez, baixa autoestima, dificuldade de organização, dificuldade de se relacionar, problemas de comportamento, medos, autocobrança, TDAH. Enfim, qualquer problema de ordem emocional, comportamental ou neurológica.
Ps.: Esta matéria saiu no Mexa-se!
Hoje elas mostram-se mais ativas, questionam mais, têm personalidade bem definida, parecem saber bem o que querem e são mais sensíveis. Por isto os adultos muitas vezes se assustam, acham que tem algo de errado com seus filhos ou alunos.
No entanto, o que falta é ver a criança como um ser único em suas características e completo, com: corpo, mente, sentimento; inserido num ambiente que também influencia sua vida.
A criança precisa ser ouvida com atenção, sentir segurança e afeto. Ela precisa expressar o que sente e o que pensa, expressar também o que seu consciente não revela, devido sua idade. Pois muitas vezes ela não tem estrutura cognitiva nem afetiva para lidar com o que se passa com ela.
É aí que entra a Arteterapia, já que é uma terapia que utiliza o recurso da arte como expressão do que se passa no interior de cada um.
Ao pintar, desenhar, colar, modelar, criar, a criança estará expressando seus sentimentos mais profundos e isto já trará um alívio a ela. Ao observar o resultado e conversar com a terapeuta a criança vai organizando seus pensamentos e sentimentos, tornando-os mais conscientes.
A criança percebe que a sessão de Arteterapia é o espaço dela. Que lá ela será ouvida, poderá se expressar, será respeitada e também aprenderá respeitar os limites, podendo se sentir segura e acolhida. Ela terá um espaço para entrar em contato consigo mesma, se autoconhecer e se aceitar.
A Arteterapia pode ajudar crianças com: dificuldade de aprendizagem, dificuldade de se concentrar, ansiedade, agitação, timidez, baixa autoestima, dificuldade de organização, dificuldade de se relacionar, problemas de comportamento, medos, autocobrança, TDAH. Enfim, qualquer problema de ordem emocional, comportamental ou neurológica.
Ps.: Esta matéria saiu no Mexa-se!
Assinar:
Postagens (Atom)